“Precisamos reinventar nosso negócio”
Este é o mantra de muitos gestores hoje em dia. Mas como provocar a mudança necessária, do modo correto, no timing justo?
Existem basicamente duas estratégias de transformação: as que dão certo e as que não funcionam. Paroquial, sem dúvida. Mas a obviedade dessa afirmação nos ajudará a entender algumas coisas...
Primeiro, mudar tudo, de uma hora para outra, temerariamente, sem um plano de trabalho, seria uma romântica rebeldia. Não funciona.
Segundo, fazer de conta que muda coisas importantes, quando na realidade é só perfumaria, sem encarar honestamente os problemas e assumir a responsabilidade pelo futuro do negócio seria covardia. Não funciona também.
Terceiro, ficar no meio termo, no morno, evitando definir com clareza o que vai mudar e o que vai manter, tampouco funciona. Seria uma forma de mediocridade, ou seja, ficar na média, no meio do caminho.
As estratégias que dão certo baseiam-se no discernimento do que deve ser modificado e do que deve ser fortalecido. De modo geral, podemos recomendar a fortalecer a essência da empresa, o seu DNA, os seus valores; e a renovar a sua estrutura, seus processos, seu funcionamento. Para isso, claro, há que desvendar o propósito do negócio, conhecer em profundidade a cultura da organização e desenvolver as pessoas para que cresçam junto com a experiência.
A Gestão da Transformação é uma disciplina que requer estratégia. Não se trata de reproduzir procedimentos mecanicamente. Dá trabalho. Não é fácil.
Ao invés de temeridade, covardia ou mediocridade, precisamos de um time responsável, corajoso e comprometido em avançar. É assim que devemos reinventar um negócio. Aí vai dar certo.